12 de jan. de 2012

Na fração de uma hora eternizada, tentei dizer o que havia passado e 
o que via na noite que o dia, exausto, dera à luz.
No entanto, a tarde adormecia continuamente
meus dedos, meus olhos, 
meu tronco curvado ao sabor retorcido de árvores do cerrado.
Dei por mim que toda linguagem era dormente e longe.
Solos se esqueciam tranquilos e noturnos ao meu redor.
Sei que depois da festa, 
estar sozinho é uma das mãos do sonho.

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